9 de janeiro de 2024

O poder da comunicação: empatia, escuta ativa e flexibilidade

Vivemos em um mundo onde somos tomados pelos conflitos da comunicação, visto que convivemos em um cenário cada vez mais imediatista e impaciente. A comunicação é parte fundamental para a convivência entre pessoas, mesmo que seja feita à distância, causando um paradoxo de difícil resolução.

Empatia, escuta ativa e flexibilidade são adjetivos raros. Mas você sabe por que eles são tão importantes?

EMPATIA

A empatia surge quando nos colocamos no lugar do outro e tentamos enxergar seu ponto de vista, suas motivações e desejos, mesmo que esses conflitem com os nossos. Não é preciso concordar com alguém para exercer a empatia, mas sim aguçar a sensibilidade para que possamos compreender determinadas situações, sem julgamentos.

Um dos pilares da empatia é a aceitação, a procura por entender que os sentimentos e comportamentos de uma pessoa são totalmente possíveis, mesmo que nossa reação diante do problema fosse diferente.

Ao sermos empáticos abrimos mão de nosso grau de importância para entender o grau de importância do outro.

ESCUTA ATIVA

Existe uma diferença muito grande entre realmente escutar e ouvir por ouvir. A escuta ativa se caracteriza pela interação com o interlocutor, mesmo que ele esteja falando na maior parte do tempo. Reagir, demonstrando interesse pelo que é falado constrói um diálogo mais eficiente e motivador. Escutar ativamente é fazer uma troca.

Não fique preocupado com qual será a sua resposta após escutar, não pense como aquilo vai te afetar, apenas foque e se mostre disponível e interessado para aquilo que está sendo dito.

Ao escutar ativamente, estabelecemos uma relação mais sincera com quem conversamos. Muitas vezes nem precisamos dar a nossa opinião ou algum conselho mirabolante, só o ato de se disponibilizar a escutar um desabafo é suficiente para confortar.

Dessa forma, a comunicação não-verbal tem grande peso. Com movimentos de cabeça, postura e olhar, por exemplo, claramente conseguimos dar o retorno que nosso interlocutor espera.

Um dos grandes males da sociedade é falar demais e ouvir de menos. Isso é normal, pois a área do cérebro responsável pelo prazer é ativada quando falamos sobre nós mesmos. Mas não deixe isso tomar conta de sua vida e escute o próximo.

 

FLEXIBILIDADE

Ser flexível não significa deixar todos passarem por cima de você e colocar seus pontos de vista e planos em último lugar. A flexibilidade é algo a ser trabalhado dia após dia e podemos enxergá-la como algo a ser feito para que se atinja um objetivo maior.

Precisamos entender que nossa visão e nossos desejos não são mais importantes ou melhores do que os dos outros. É comum acreditarmos que uma opinião ou uma ideia foi planejada para se sobrepor à nossa, mas e se tentarmos enxergar por outro ângulo?

Os projetos e críticas podem vir para somar às suas propostas e agregar ao grupo ou às partes envolvidas. Temos que ter a noção de que nada é inteiramente nosso a não ser nós mesmos. Tudo que expomos e colocamos para fora pode sofrer alterações. Avalie imparcialmente se aquilo trará coisas boas ao que está sendo tratado e desapegue de seus ideais.

Tudo é mutável, e raramente conseguimos construir algo sozinho, então deixe o orgulho de lado e aceite sugestões, pitacos e mudanças, que muitas vezes vêm para o bem.

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